terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Visita técnica ao Museu de Ciências Naturais




Órgão de pesquisa e educação, criado em 5 de novembro de 1955, integra a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. O Museu de Ciências Naturais promove a divulgação científica por meio da publicação de periódicos, guias e manuais de flora e fauna, mostra permanente da biodiversidade do Estado e exposições de curta e longa duração, temporárias e itinerantes, além de oficinas, cursos e projetos educativos voltados à comunidade escolar e ao público em geral.

Missão:Desenvolver pesquisas, manter acervos biológicos, promover a difusão do conhecimento e atuar na formação de recursos humanos, visando a conservação da biodiversidade.


Visão
: Ser reconhecido como centro de excelênca em pesquisa, educação e preservação de acervos da biodiversidade regional, participando na formulação de políticas públicas na área ambiental.


Valores
:
- Excelência
- Integridade
- Pioneirismo
- Valorização das pessoas
- Ambiente participativo
- Transparência de gestão.


Estrutura: Possui 15 laboratórios, 70 gabinetes de pesquisa, 10 salas de coleções científicas e 4 salas de exposições, totalizando 3000m quadrados.

Projetos:NATURALISTAS DA REGIÃO SUL
Traduções de textos naturalísticos históricos

O que é o projeto?
Produtos
O tradutor
Abordagem metodológica
Artigos traduzidos na primeira série do projeto Naturalistas da Região Sul
Quem foi Ihering?
Documentos relacionados (nova lista de aves do RS)



O que é o projeto?

O projeto Naturalistas da Região Sul tem por objetivo disponibilizar traduções de textos e artigos originais de relevante interesse histórico-científico, mas pouco acessíveis ao público brasileiro em geral, escritos por naturalistas estrangeiros que atuaram no Rio Grande do Sul no passado. Além de resgatar um conjunto singular de informações sobre a fauna, a flora e o ambiente natural do Estado nos primórdios de sua ocupação pelos imigrantes europeus, o projeto também pretende prestar um tributo àqueles naturalistas estrangeiros que, tendo sido decisivos para a construção do conhecimento científico no sul do Brasil, têm parte ou a totalidade de sua obra ainda muito pouco conhecida entre os pesquisadores de hoje.

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, através de seu Museu de Ciências Naturais, e a organização não-governamental Theris - Grupo de Pesquisa, Manejo e Conservação da Vida Silvestre. O projeto é coordenado pelos pesquisadores Glayson Ariel Bencke (gabencke@fzb.rs.gov.br), do Setor de Ornitologia/MCN, e Fábio Silveira Vilella e Mariana Faria-Corrêa (theris.rs@bol.com.br), da Theris.
(informação do site oficial do Museu)


A visita técnica:


Iniciou-se com a mediação do estagiário da instituição apresentando os fósseis de inúmeras escavações realizadas no Estado, dentre elas o Decuriasuchus da quarta colônia, Arcossauro, Cinodonte, Dicinodonte (componentes de uma exposição de curta exposição - Hall de entrada). Após, inicia-se a exposição de longa duração, onde inúmeras espécies animais e seus habitats podem ser visualizados. A exposição buscou a interatividade em sua montagem, tendo inúmeras estandes com botões onde o visitante pode tocar e perceber melhor as indicações das legendas. Inclusive as legendas são claras, explicativas de fácil acesso devido a sua altura e proximidade com o visitante. A linguagem é bem acessível, abrangendo um público mais generalizado.

Exposição Interativa e Inclusiva sobre anfíbios da área urbana de Porto Alegre.

Esta exposição sequencial ao trajeto da exposição de longa duração, traz em seu interior inúmeros posteres, réplicas de material borrachento, facilitando a inclusão de inúmeros visitantes pelo tato. Ainda há a recriação de um espaço-habitat dos sapos, um aquário com girinos e um sistema computadorizado de emissão de sons dos diferentes anfíbios, focando nos sapos, rãs e assemelhados.

Exposição - Símbolos do Rio Grande do Sul:
Inúmera espécimes animais típicos do RS (preservadas) são expostasao som de músicas tradicionalistas. Legendas explicativas e informações sobre os mesmos encontram-se nas paredes do setor.



Ação educativa: O museu desenvolve inúmera atividades lúdicas como orientação de visitas de escolas (que fazem visitações de tempos variados - muitas vezes inúmeras turmas e escolas ao mesmo tempo), oficinas e o programa o "museu vai a escola", onde a instituição empresta uma série de materiais (réplicas de fósseis, mapas da biodiversidade, etc) que podem ser trabalhados em sala de aula. A instituição preocupa-se em receber o feedback das suas práticas. Inúmeros níveis de ensino das mais variadas escolas do RS procuram a instituição.

Um comentário:

  1. Felipe,
    Parabéns pelo blog.
    Está muito bonito e fundamentado.
    Vá em frente no uso dessa ferramenta.
    abs

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